Vivemos dias extremamente corridos e quando nos
deparamos com um problema estamos sempre prontos a achar o culpado. O pior de
tudo é que nessa caça as bruxas, acabamos não solucionando os problemas, ou
seja, o designamos para que alguém resolva, determino que o problema não é
comigo e me sinto livre do mesmo ou nego até a morte que minha parcela de culpa
seja grande o suficiente para intervir no assunto.
Como nossa vida pode ser mais relevante se sempre a direção do nosso olhar for a solução de cada problema que apareça, ou seja, todos olhando para mesma direção.
Diante dessa realidade
reflito sobre a seguinte afirmativa de Jesus:
“E Jesus respondeu-lhe:
O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o
único Senhor.
Amarás,
pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo
o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há
outro mandamento maior do que estes” (Marcos 12.29-31).
Esses dois mandamentos em que Jesus resume a lei Mosaica
são de uma valia sem precedentes para guiarmos nossas vidas a caminho das
soluções que irão enriquecer o nosso dia a dia com soluções e sorrisos.
Amar a Deus sobre todas as coisas já coloca tudo em seu
devido lugar, ou seja, amando a Deus e buscando o conhecer e obedecer de pleno
coração e entendimento muda todo o nosso modo de ser e pensar nos levando a
construção de coisas que como meros seres humanos não conseguiríamos.
Amar ao próximo como a nós mesmos é uma orientação
fantástica, você pode imaginar como seriam as situações na sua vida se você
pensasse assim? Se nunca pensou sobre o assunto te desafio a começar agora e
assim que alguém te trouxer um problema pense em como resolvê-lo e não em
dizer: “Claro que ia dar errado, a culpa é sua, bem que eu te avisei (mesmo que
tenha avisado mesmo), só podia ser você, entre outras respostas clássicas”.
Tente dessa vez se envolver e já pensar na solução possível do problema
assumindo a responsabilidade que aparentemente não é sua para ver o sucesso
alheio pensando sempre em tratar o outro como você gostaria de ser tratado. Não
escute hoje a reclamação de sua esposa e diga que ela só faz reclamar, se tem
fundamento mostre como corrigir e se não, a leve com uma boa conversa a
reflexão do assunto independente de quantas vezes isso se repetir, pois olha a
conversa que Jesus teve com Pedro:
“Então Pedro se
aproximou dele e disse:
Senhor, quantas vezes devo perdoar a meu irmão,
quando
ele pecar contra mim? Até sete vezes?
Respondeu
Jesus: Não te digo até sete vezes,
Interessante como em relacionamentos uma parte é
capaz de acusar a outra, mas não atenta que quando se está em um relacionamento
todos os envolvidos são culpados por erros e acertos, isso pode ser no
casamento, equipe de trabalho, igreja, amigos, pais e filhos, professor e
aluno, patrão e empregado, e por aí vai.
Assumir que está inserido no processo e que suas
decisões influenciam, assumindo a responsabilidade e olhando para a solução,
com certeza os resultados serão melhores.
Falando de forma prática, olha o que a Thais Pacievitch
fala no seu artigo sobre direção defensiva:
“Direção defensiva ou direção
segura é uma postura assumida
pelo motorista ao dirigir, com a finalidade de evitar acidentes de trânsito,
não só ficando atento aos próprios atos, mais guiando de modo cauteloso e
preventivo em relação aos atos dos outros (que podem estar incorretos), e as
condições adversas que ocorrem no trânsito. Trata-se de dirigir de forma que
permita reconhecer os perigos e preveni-los, não só em relação ao seu próprio
veiculo ou seus passageiros, mas também com os outros usuários das ruas, tanto
motoristas quanto pedestres.
Não se trata somente de obedecer às leis de trânsito, mas
de adotar uma postura pacífica, consciente e civilizada no seu dia-a-dia.”
Perceberam o que a Thais está dizendo? Para eu ser um
motorista defensivo não devo me preocupar só com os meus atos, mas com o dos
outros, pois o mérito é chegar com o carro intacto e passageiros ilesos ao
destino e não colocar a culpa em quem bateu no seu carro. Claro que nem sempre
as colisões vão ser evitáveis e nos relacionamentos do dia a dia é a mesma
coisa, mas o quanto menos colisões tivermos a vida será muito mais dinâmica já
que não teremos que ficar parados na “oficina da vida” reparando os danos.
Quando tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados,
o foco sai do problema e vai para solução e não tenha dúvida que isso não é
fácil, mas quando você perceber o que isso muda ao seu redor pode voltar aqui e
colocar nos comentários.
Esse com certeza é um dos fatores para
você viver com alto desempenho, SEJA SOLUÇÃO!