terça-feira, 9 de maio de 2017

Faço o que quero, eu que pago minhas contas!



Poderá mesmo o homem viver alheio a opinião do próximo? Ou será que esse é o tipo de coisa que dizemos porque desejamos viver sem medir as consequências dos nossos atos assumindo o que achamos certo muitas vezes acima da moral, da ética ou do simples respeito ao próximo?
Quantas vezes já presenciei comportamentos em festas de empresas em que as pessoas realmente acreditam que aquilo será desassociado do modo como as pessoas te veem no dia a dia, ou ainda o som alto sem se preocupar com os vizinhos, um perfil em rede social que nos expõe e achamos que não é de direito ninguém nos julgar por isso sendo que o fato de tornar público se torna passivo de julgamento, seja para seleção de uma vaga, seja na manutenção de uma amizade, etc...
A verdade é que ninguém consegue viver “ilhado” e muito menos sem regras e achar que vai conseguir viver bem. Sem regras, não conseguimos viver em sociedade e somo excluídos de forma natural desse convívio. E vamos convir que ser bem recebido, ser alguém que os outros querem por perto, é sempre muito bom e isso é porque o ser humano não existe para se sentir bem com a exclusão.
Já fora citado no “O pequeno Príncipe”: “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.”
A mais pura verdade, pois é muito fácil criarmos relacionamentos virtuais onde cobranças por comportamentos e atitudes não existem, onde não existe dividir problemas ou preocupações, porém o mundo real está aqui para ser vivido e compartilhado. Nada melhor que acordar e estar bem com a família, sair e dar bom dia ao vizinho não só por educação depois de ter proporcionado a ele som alto a noite toda, por exemplo. Encontrar-se com os colegas de trabalho na certeza que será mais um dia árduo, mas podemos contar uns com os outros.
A própria bíblia fala sobre isso:
“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.”(Filipenses 2:3)

Eu sempre falo que quando estiver velho e jogando peteca na praia da Barra (Salvador-Ba) espero que aqueles que em algum momento me conheceram tenham a satisfação em ir à areia falar comigo e não atravessem para o outro lado da calçada me evitando e tenho certeza que minhas ações hoje serão responsáveis por boa parte desse resultado, sei que não 100% porque é uma mão de duas vias e agradar a todos é realmente impossível, mas pretendo fazer o que estiver ao meu alcance.
Falando em família, isso também é uma realidade presente em muitos lares onde prestar contas é um fardo, sendo que compartilhar a vida é o objetivo da construção de uma família.
Deixe seu comentário e aproveite esse momento pera refletir e agir a cerca deste assunto.
Esse texto originalmente foi postado por mim em: https://www.linkedin.com/pulse/fa%C3%A7o-o-que-quero-eu-pago-minhas-contas-s%C3%A9rgio-meneses 

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