Essa é uma pergunta um tanto
complicada de se responder, principalmente diante do cenário político que
vivemos aqui no Brasil e sem falar em outros lugares que vivem em guerra, entre
tantas outras circunstâncias que tornam o futuro uma grande interrogação para
muitas nações do nosso planeta. Manter o foco no futuro e nas coisas que estão
por vir nem sempre é muito fácil, já relembrar o passado é mais comum e corriqueiro
na vida das pessoas e isso gera as mais adversas reações: Para alguns é um
verdadeiro estímulo a melhorar o que estava ruim, para outros serve como um
paralisante que leva a pessoa a se
penalizar por um declínio momentâneo ou ainda faz seu histórico impedi-lo de
prosseguir por achar que o insucesso de outrora é a sua marca de vida, e que
não existe nada nem ninguém que possa mudar essa realidade, ou ainda lamenta
que dias iguais ou melhores do que os que já viveu não serão mais possíveis.
“Nunca
digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes?
Porque
não provém da sabedoria esta pergunta.” (Eclesiastes
7:10)
Olhamos para o mundo como era e
por muitas vezes acreditamos que tudo seria melhor se tivesse continuado do
mesmo jeito, que conseguiríamos criar nossos filhos mais facilmente se fosse à
mesma realidade da nossa infância, sem tantas tecnologias que aprisionam e
ensinam práticas que por muitas vezes os pais muito ocupados em suas próprias
redes sócias ou outras atividades não podem acompanhar. Ou ainda como lidar com
uma geração de “filhos únicos” que cada vez é mais comum sendo uma criação que
exige mais dos pais que precisam dosar atenção e ainda ensinar coisas que só um
irmão ensina como o simples ato de dividir, sem falar quando inconscientemente
o pai deixa que o filho o trate como se fosse seu irmão, sem o devido respeito.
Olhar para o passado pode nos
remeter também ao desejo de ter mais tempo, já que o nosso tempo em vida aqui se
esvai a cada segundo que passa e alguns perdem esse tempo sempre pensando no
que fizeram ou no que poderiam ter feito e continuam parados.
Eu olho a evolução que é inevitável
em todos os aspectos, seja na tecnologia, nas relações humanas (familiares,
trabalhistas, amizades, religiosa,...), percebo então que estamos em uma "esteira rolante" e daí você já viu, se parar ou diminuir o ritmo vai cair, ou
seja, é necessário manter o ritmo dessa esteira e a grande questão é que não
somos nós que ajustamos essa velocidade e por isso temos que parar de olhar
para as questões externas e que nós não controlamos e focarmos naquilo que
controlamos nos preparando para que manter o ritmo nessa esteira seja tranquilo
e usando os resultados anteriores não para prever o futuro, mas apenas para
mirar sempre mais longe e não repetir o que foi ruim, melhorando o que deu
certo, e guardando os princípios, pois métodos podem mudar, mas princípios não.
Eu creio em Deus como autor de todas as coisas e seus princípios são imutáveis,
tanto que na Bíblia você encontra todas as lições necessárias para uma vida
plena que são aplicadas de forma atemporal e pode ter certeza que somente
princípios resistem ao tempo.
“No dia da
prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade considera;
porque também
Deus fez a este em oposição àquele,
para que o homem
nada descubra do que há de vir depois dele.
Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça,
Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça,
Que venha 2018 e que onde pecamos
por não fazer anteriormente, nós agora acertemos, e naquilo que fomos bem, que
sejamos melhores ainda. Que em 2018 nós pratiquemos o que dizemos saber, porque
o saber se concretiza na ação. Se desejarmos vida longa, que desenvolver
hábitos saudáveis seja uma máxima em nossa vida, se desejarmos sucesso
profissional que façamos investimentos no conhecimento, se desejarmos sucesso
nos relacionamentos que busquemos não nos esconder deles e assumir a nossa
participação de forma integral.
Que em 2018 não sejamos vitimas e
tomemos as atitudes necessárias para seguir uma boa jornada. No livro “Os
segredos da mente milionária” de T. Harv Eker ele cita a vitimização pessoal
como grande entrave para o desenvolvimento pessoal e ele até nos orienta a praticar
dois exercícios para mudar isso que são:
1- Toda
vez que você se vir culpando alguém, se justificando ou se queixando, tenha um
gesto que te lembra de que você não deve fazer isso e sim resolver a situação,
pode ser uma borracha de dinheiro no braço que você puxa nesse momento, passar o
dedo abaixo do pescoço lembrando que essa atitude degola o seu sucesso;
2- Ao
fim do dia procure analisar as situações que viveu e que você fez para estar
nelas, qual a sua parcela de responsabilidade e como você resolveu a situação
observando como evita-la daqui para frente.
Chego a conclusão desse ano feliz, pois tenho 82% da minhas
metas para 2017 cumpridas e estou contente porque as metas foram audaciosas e a
maioria atingi os 100%, então num total geral 82% está bom. Para 2018 os
desafios são ainda maiores, mas a lista na porta da geladeira está lá para me lembrar
de todos os dias e com certeza não são meus planos “cair dessa esteira”.
Desejo a todos um 2018 de muitas realizações e que Deus nos
abençoe!