A cada dia as pessoas pensam
menos no que realmente tem valor para elas mesmas e seguem o que a moda, os
pais, parentes, a sociedade, a mídia ou as conquistas do próximo.
O nosso modo de vida, onde
desejamos chegar, como criamos nossos filhos, o nosso sucesso não deve ser um
parâmetro mensurado pelos outros, mas nós devemos racionalmente perceber o que
nos satisfaz nos mantendo felizes e satisfeitos na caminhada.
Se observarmos em nós mesmos,
quantas vezes vislumbramos para outros futuros que eles não desejam e achamos
que eles não terão uma vida melhor porque não possuem um comportamento que
segue nosso pensamento.
Eu por exemplo, logo que entrei
na empresa onde atuo hoje, isso já faz 11 anos, percebi em um jovem operador
que ele tinha uma habilidade acima da média para operar as máquinas e sempre
nos ajudou muito nas manutenções. Eu sempre via que ele poderia ser um excelente
técnico e subiria muito rápido na empresa, ter uma vida financeira melhor, assumir
novas funções e responsabilidades e sempre conversei isso com ele, porém ele
nunca esteve afim e um dia parei de falar, pois percebi que isso era o meu
desejo e ele era feliz com a realidade dele e não queria mudar. Ele estava
feliz com o que tinha e não tinha ambições além de operar as máquinas, cumprir
seu turno e ir aproveitar a vida, coisa que o pessoal que trabalha com
manutenção faz pouco. Ele sabia que estava satisfeito e não queria ir além somente
por causa dos meus conselhos e acredito que ele fez muito bem.
Às vezes desejamos viver a
realidade dos outros quando as condições são diferentes, as realidades são diferentes
e caminhamos perseguindo realidades que muitas vezes custam uma vida inteira
para conseguir.
“Porque onde estiver o vosso tesouro,
aí estará também o vosso coração” (Mateus 6:21) .
Você deve determinar o limite do
seu sucesso, de como aproveita melhor a vida. Se você diverte-se andando de
fusca não precisa de uma BMW para ser mais feliz e isso está muito ligado ao
que as “coisas” significam para você. Você vê um carro como meio de locomoção,
como uma parte da sua “vestimenta” ou fonte de satisfação? A depender de como
você se sente a cerca dos bens materiais seu estado de insucesso pode ser
permanente, pois nem tudo vai estar acessível ou ainda você terá que investir
muito tempo e abrir mão de muita coisa para alcançar.
“Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas;
Por algumas vezes o fardo de
seguir a profissão que os pais tanto sonharam, quando uma livre conversa sobre
o que se passa com você pode libertar dessa “obrigação”, lembrando sempre que
conselho de pai e mãe no mínimo deve ser motivo de muita reflexão.
Nunca ache que não conseguiu
porque não atingiu um objetivo no mesmo tempo e excelência de outro, até porque
os caminhos sempre serão diferentes, por isso a determinação do ponto ideal de
chegada não está relacionado ao que está fora, mas ao que está dentro de você.
Quando a sua meta de vida for importante para que o público veja e não para
satisfação própria provavelmente se atingir verá que foi uma busca vazia.
Não se guie pelo que falam que
será melhor, ou na busca de ser igual à outra pessoa, tenha suas próprias
histórias e um dia vai perceber que o sucesso anda diante de você todos os
dias.
Depois não adianta reclamar que
não teve tempo para dedicar a quem ama ou ainda que não sabe fazer com o que
conquistou e as vezes vive num esforço extremo para manter porque regredir
faria os outros pensarem e até falarem mal.
“Não
te fatigues para enriqueceres; e não apliques nisso a tua sabedoria.
Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia” (Provérbios 23:4,5).
Porventura fixarás os teus olhos naquilo que não é nada? porque certamente criará asas e voará ao céu como a águia” (Provérbios 23:4,5).
As vezes tudo que queremos é fazer uma arte na areia da praia... Esse eu que fiz e você já fez o seu?
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