Tem algumas coisas na vida que nós não buscamos explicação e
às vezes nem reparamos que fazemos porque já estão no “piloto automático”.
Esse exemplo do banho quente é interessante, pois a não ser
que seja uma orientação médica, já reparou que quem se acostuma a tomar banho
quente mesmo em dias quentes evita tomar banho frio? E vamos convir que a
depender do local a água já sai morna sem nem ligar o chuveiro elétrico, mas
mesmo assim a pessoa vai naquele banho que invade o banheiro com vapor de tão
quente que a água fica. A verdade é que só de imaginar o desconforto de um
banho gelado a pessoa não quer correr o risco de sair da zona de conforto.
Isso acontece tão natural que não é difícil reparar pessoas
repetindo as escolhas para não ter que passar por nenhum inconveniente ou
desconforto. Vá me dizer que não conhece ninguém que sempre buscava sentar na
mesma cadeira na escola, faculdade, igreja, estacionar no mesmo lugar, ir aos
mesmos restaurantes.
Assistindo a série “’Truques da mente” no Netiflix (indico assistir) fiquei pasmo
como o nosso cérebro nos leva sempre para as resoluções mais óbvias e nos
incentivando a não arriscar mudar nossos hábitos o que torna isso muitas vezes
mais difícil e doloroso. Por isso, eu sempre gosto de dizer aos meus
mentorandos que a mudança “dói”. Criar o hábito de leitura, de organizar as
finanças gastando menos do que ganha, de não deixar tarefas para depois, de
fazer primeiro o mais importante, entre outras mudanças “dói” demais.
Esse seria o motivo que estamos em uma geração que mesmo com
muita informação, sabe-se cada vez mais o que fazer, mas não se faz. Tenho
certeza de que se eu fizesse uma pesquisa perguntando as pessoas o que deve ser
feito para ter uma vida mais saudável, finanças equilibradas, viver mais
próximo da vontade de Deus, tenho certeza que brotariam várias e consistentes
respostas como: boa alimentação, praticar exercícios físicos, gastar menos do
que ganha, fazer investimentos, ter uma vida devocional e dedicada a servir a Deus. O que me impressiona
é que talvez alguns façam até grandes e demoradas explanações sobre o assunto,
porém caminham longe da prática o que invalida todo o conhecimento em sua
própria vida.
Talvez tenhamos voltado ao tempo onde para os estudiosos e filósofos
gregos para conhecer uma flor bastava ir
a uma biblioteca e ler tudo o possível sobre flores, mas eu te garanto que se
você não for a um jardim sentir o aroma, tocar suas pétalas, tocar a terra em
que melhor a flor se sente, nunca saberá de verdade o que é uma flor.
Dizer que ser disciplinado não dói, que é divertido, seria
mentira da minha parte, mas quando você consegue ver além do agora e tem uma
missão bem definida o esforço deixa de ser encarado como vão. E o que torna
isso mais difícil ainda é que você não tem a prova social, já que a maioria das
pessoas não praticam e isso torna difícil a prática por incrível que pareça.
Eu gostaria de destacar a vida do apóstolo João que não se
conformou em andar com Cristo, mas seguiu o Mestre a ponto da bíblia o citar
como o discípulo a quem ele amava e dessa busca por conhecer a Jesus é que ele
faz a descrição mais fantástica da genealogia de Cristo que eu faço questão que
vocês leiam logo abaixo:
“No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”
(João 1:1-18)
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou.”
(João 1:1-18)
Faça o que é preciso ser feito e não o que é mais fácil e agradável
e você vai viajar nesse mergulho saindo da superficialidade.
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