Quem nunca ouviu essa expressão? Eu por inúmeras vezes pude
presenciar situações onde essa expressão se encaixa muito bem. Para quem não
conhece, essa expressão tenta retratar aqueles que fazem o trabalho de qualquer
jeito, sem o mínimo de cuidado ou atenção para estarem logo livres do trabalho
e alcançarem o tão almejado tempo livre. Eu ouvia meu pai dizer isso quando
chegando do mercado eu e meus irmãos carregávamos o máximo de sacolas ao mesmo
tempo para dar uma “viagem” só, o que não havia nenhuma necessidade além de se
livrar do trabalho, ou quando ajudávamos na construção de casa ou da igreja
local e na hora de transportar bloco na mão tinha que ser a maior pilha que
aguentasse para acabar logo o tal serviço ruim. E isso sempre terminava em ovos
quebrados no meio das compras e blocos quebrados nas construções fora os
machucados, mas nesse tempo ninguém ficava sabendo dessas perdas, rsrsrsrs.
Na minha vida profissional e pessoal procuro fugir desse tipo
de comportamento, pois acredito que o resultado do meu trabalho é a minha
assinatura, espero que as pessoas reconheçam em trabalhos bem feitos a
possibilidade de que eu tenha realizado e no caso de observarem um trabalho mal
feito nunca cogitem a possibilidade que eu o tenha feito. E esse desejo por
fazer da maneira correta nos faz desenvolver em vários aspectos, quando começamos
a olhar simples tarefas do dia a dia como algo que podemos nos desenvolver
criando métodos que facilitem sua execução sem afetar a qualidade e olha que
dessa forma de pensar muita coisa legal apareceu, veja o exemplo da figura 1.
Figura1: Máquina de fazer calçamento. |
O famoso “trabalho de preguiçoso” só aumenta o risco de
acidentes, serviços mal feitos e na maioria das vezes sem nenhum objetivo para
o tempo livre, ah esqueci, talvez olhar as atualizações nas redes sociais. Não
sabendo que conhecendo bem o trabalho ou qualquer atividade que se disponha a
fazer, podem surgir várias ideias de como aperfeiçoar aquela atividade e quem
sabe surja àquela invenção digna de patente que vai garantir a sua
independência financeira. Fico feliz em ver na internet várias invenções que
nasceram da vivencia prática de pedreiros, pintores, alfaiates, sorveteiros, donas
de casa, estudantes entre outros.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração como para o Senhor
e não para homens” (Colossenses 3:23)
Talvez seja a hora de você observar mais o que faz e pode até
ser rápido, desde que não seja um trabalho de preguiçoso. Sair da periferia do
saber e ter o conhecimento necessário para desempenhar com autoridade sua
atividade e quem sabe você não seja +1 e sim o Nº1.
“Tudo quanto te vier à mão para fazer,
faze-o conforme as tuas forças” (Eclesiastes 9:10)
Muito bom, Na minha vida pessoal quando vou prestar algum serviço, eu ja converso com o cliente: Eu falo, Olha so que eu trabalho devagar para que meu trabalho saia de qualidade, e mim esforço o máximo para que a pressa nao influencie no acabamento do meu trabalho, para que nao aja o que voce citou la no texto (Vou adiantar para sair logo desse trabalho ruim) E por ai vai. Valeu Sergao.
ResponderExcluirA ideia é essa mesmo, valeu pela participação.
ExcluirBoa colocação... Se fazer algo com tanta pressa pode resultar em retrabalho!
ResponderExcluirSim, o retrabalho também é uma das graves consequências, muito bem lembrado.
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